terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bolsas dos EUA recuam após índice atingir máxima em 4 anos

Os índices acionários norte-americanos fecharam em baixa nesta terça-feira, após o S&P 500 atingir seu maior nível em quatro anos e, em seguida, enfrentar resistência técnica, com investidores realizando lucros depois da recente série de ganhos. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,51%, para 13.203 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,35%, para 1.413 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,29%, para 3.067 pontos. O S&P 500 atingiu 1.426 pontos, sua maior alta durante pregão desde maio de 2008, após avançar de forma acumulada nas seis últimas semanas. O volume foi baixo, como o esperado para o final de agosto, e o S&P 500 movimentou-se 0,25% ou mais em apenas três dos últimos 12 pregões. "Não é incomum encontar resistência em novas máximas", disse o vice-presidente de investimentos do Wells Capital Management, Jim Paulsen. "Operadores 'brincam' por algum tempo para ver como o mercado se resolverá sozinho", adicionou. As ações avançaram no início da sessão, e o euro disparou para seu maior nível em sete semanas ante o dólar, impulsionado pela expectativa de o BCE (Banco Central Europeu) adotar medidas para reduzir os custos de financiamento espanhóis e italianos. Apostas em ações de bancos centrais para apoiar economias em desaceleração ajudaram na alta momentânea dos mercados nos EUA. Os papéis, no entanto, perderam fôlego após a primeira hora de negociação, à medida que operadores realizavam lucros. A lenta, mas constante, ascensão para uma máxima em quatro anos se devia em parte a uma recente série de dados melhores do que o esperado, (como balança de pagamentos, vendas no varejo e números do mercado imobiliário) que compensaram uma série anterior de dados ruins. "A economia dos EUA está monstrando sinais de recuperação", avaliou Paulsen. Ainda assim, o vice-presidente de investimentos afirmou que os principais índices provavelmente se manterão no nível atual até o fim do mês. Ele vê as ações "oscilando próximas a essa máxima até setembro, e então decidiremos se o mercado está realmente avançando ou se ele vai cair". O Fed (banco central dos EUA), e o BCE realizarão reuniões separadas em setembro que podem decidir por mais estímulos à recuperação nos EUA e por novas medidas para ajudar a controlar a crise da dívida da zona do euro.

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