terça-feira, 31 de julho de 2012

BOVESPA IMITA DOW JONES

Com certa surpresa, a BOVESPA cedeu logo na abertura dos mercados Futuros. As notícias sobre a Petro, jogaram querosene na fogueira, e aí a coisa piorou. Caiu 2% deois de bater na Resistência calculada. Fez Tôpo Duplo e amanhã deve dar sinal de venda no curto prazo. Be cool. NOTA: a seleção masculina de Voleyball fez bonito, vencendo a Rússia por 3 sets a zero.

AMERICANOS SE PREPARAM PARA O PIOR

Pois é, de noite, enquanto alguns dormiam com o inimigo, as Bolsas da Ásia subiram. Quando o sol apareceu na Europa, os investidores levantaram animados, ainda lembrando da fala do doutor Draghi. Fecharam em alta, mas agora devem estar com insônia. Todas as Bolsas de Valores americanas cedersm e devem dar sinal de venda amanhã.

PETROBRÁS BATE COM A CABEÇA NO TETO

Com notícias sobre produção menor e possível queda nos resultados do trimestre, a Petrobrás teve queda de mais de 4% em NY. Bateu em uma forte resistência, inclusive na R1 do Pivot. Fez um Tôpo Triplo atual e acendeu o sinal amarelo. Amanhã as Bolsas devem ceder e Petro vem junto. Pessoal das Opções fiquem espertos.

VALE PERDIDA NA RUA DO MURO

Continuando na sua fase ruim as ações da VALE tiveram queda de 1,20% na NYMEX. Ainda não sinalizou queda mas, com cereta vai ser arrastada pelos outros papéis na queda que se aproxima.

PETRÓLEO ROMPE FIGURA DE BAIXA

Ontem eu escrevi que o gráfico do Petróleo estava formando um Cunha de Baixa. Hoje ela foi rompida, com queda de 1,76% e aumento de volume, ou seja, força dos vendedores. Vai trazer a Petro para baixo. A queda de hoje pode significar que a fala do doutor Mario Draghi, não provocou o efeito desejado nos mercados.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

BOVESPA ALINHADA COM LOS GRINGOS

Graficamente as Bolsas americanas e a BOVESPA estão na mesma velocidade. SP500 e o IBOV estão indo célere para a área de sobre comprado. Também estão próximos das resistências calculadas. A alta vai ser curtinha. Bom para vender opções na quarta ou quinta feira.

PETROBRÁS FORMANDO FIGURA DE REVERSÃO

As ações da Petrobrás na NYSE tiveram um aumento na quantidade negociada (volume), e ficaram práticamente estáveis. Está formando uma figura de reversão 2Ombros-Cabeça-2Ombros Está com tendência de alta no curto prazo mas tem barreiras fortíssimas no gráfico. Também tem a R1 do Ponto Pivot. Olho vivo.

VALE LARGADA ÀS TRAÇAS EM NY

Parece que os investidores da Vale se perderam na Big Apple. Tomaram uns gorós no domingo, por conta da vitória do Brasil, e na segunda chegaram de ressaca ao trabalho. Resultado: volume drásticamente baixo. Não demora muito a NYSE vai cancelar o registro do ADR da Vale por falta de investidores. Sinalizou alta mas com volume baixo. O que é sinal amarelo no pregão.

PETRÓLEO SEM FIRMEZA

Os preços do Petróleo cederam hoje na NYMEX. Parece que os investidores do ouro negro não estão animados com seu Draghi. O gráfico pode estar formando uma Cunha de Baixa. Antes disso, porém, pode dar um suspiro para ir até águas mais profundas.

DRAGHI IMITA MANTEGA

No melhor estilo “operacional” de Mantega, o “manda chuva” do BCE, Draghi, afirmou mais uma das inúmeras obviedades que tem sido repetidas ao longo da crise internacional e, com isto deu uma pontual operada no mercado financeiro global, atingindo a sua extraordinária carência de qualquer coisa que não seja negativo, para fazer a roda “rodar”, promovendo, ainda que desprovido de qualquer fundamento técnico, um movimento positivo dos ativos a nível global. Afinal, Draghi afirmou que o BCE fará todos os esforços para resolver os problemas da eurozona e sua unidade, ou seja “chamou para si” a responsabilidade que já era sua e que todos estavam acreditando que os esforços que vem sendo desenvolvidos tivessem exatamente o objetivo do que foi reafirmado. Na realidade parece que há uma absoluta falta de ideias por parte dos principais gestores da eurozona e, agora também, da sua crise, que então se permitem o direito de requentarem velhos chavões como se fossem novidades e, “ouvidos” ávidos do grande contingente sem direção e perspectivas críveis as aceita como novos alentos, se empolgam, para depois retornarem à dura realidade da incapacidade de vislumbrarem uma saída viável, factível, que não seja só a “operação tapa buracos” com financiamentos socorristas, que evitam o “crash” mas não resolvem o problema. Esta “roda viva” só tem feito agravar-se desde o inicio da crise em 2008/2009 e, em termos realistas, ninguém tem convicção como vai acabar, mas é perceptível que se agrava e vai envolvendo mais economias. Parece-nos que enquanto não resolverem o problema de legitimidade política da unificação que criou a eurozona e sua moeda euro, que provoca críticas mútuas entre seus pares, desconfianças, posturas separatistas, tudo o mais será paliativo. Sem regras magnas subordinantes a todos e liderança supranacional de gestão da política monetária e fiscal da eurozona, não haverá avanços sustentáveis, e este ponto de “consertar os relevantes problemas sem parar o veículo condutor de todos, não permitindo que nenhum dos personagens desça no meio do caminho” é uma missão vista como quase impossível, mas o fato é que se houverem rupturas, o entrelaçamento de endividamentos disseminados no ambiente da eurozona não deixará nenhum país sem punição, que afinal colocará em risco o todo. Friamente observando este conturbado cenário da zona do euro, não há como vislumbrar-se que “todo o esforço” envolvendo tão somente financiamentos para os déficits crescentes, crises nos sistemas financeiros, etc. possa trazer solução para o relevante problema. Por isso parece que campeia uma imaturidade intencional quando vemos o mercado financeiro global se entusiasmar com declarações que tem mais ênfase do que essência. Então, fica sempre a expectativa que depois do êxtase com uma frase de efeito, vem certamente o desanimo com a retomada da realidade. Até agora, BCE e seus pares fizeram “espuma”, jargão muito comum no mercado financeiro, não havendo nada de positivo e evolutivo no sentido de resolver a questão central da crise. A nova ideia, se assim podemos considerar, do BCE emitir moeda efetivamente para suprir as demandas dos seus pares endividados, pode ser o caminho para a desvalorização do euro globalmente frente a todas as moedas, e seria quase um plano “kamikaze” para pagar as contas de forma irresponsável e promover a competitividade dos produtos europeus no comércio exterior, pois o euro poderia chegar a 1 por 1 com o dólar. A única coisa real e efetiva é a grande destruição de riquezas que este estado de coisas está provocando de forma cada vez mais rápida. No Brasil seguimos tomando decisões por partes e sem foco no todo. Se não mudarmos esta dinâmica provavelmente vamos “patinar”, mas não sem sair do lugar, lamentavelmente com alto risco de retrocesso. Mas há algo importante, o governo tem feito menções de que sabe exatamente onde estão os problemas, tem mencionado o diagnóstico correto, porém a implementação sugere que comecemos já para conseguir a correção no médio/longo prazo, sendo certo que os pacotes pontuais de curto prazo não promoverão a recuperação sustentável da atividade econômica. Por aqui também os caminhos para as soluções estão mais no campo da vontade política. No nosso mercado de câmbio, a espera do BC com sua intervenção pontual continua e isto esta viabilizando, pelo grau de certeza de que ocorrerá, a apreciação do real, mesmo num ambiente presente e prospectivo de queda do fluxo cambial, que afinal deveria ser determinante na formação do preço num mercado flutuante. Contudo, a despeito do monitoramento do BC, o mercado tem sua própria força face à sua realidade, por isso continuamos projetando o preço da moeda americana com tendência de elevação em perspectiva, a despeito da aparente insensibilidade ao cenário presente que já se configura desfavorável. Sidnei Moura Nehme Diretor Executivo, Economista NGO CORRETORA DE CÂMBIO LTDA. www.ngo.com.br Publicado em ADVFN

domingo, 29 de julho de 2012

ACABOU A CRISE. VIVA O DRAGGI

Esta semana os mercados mandaram um recado para investidores, autoridades monetárias, profissionais do mercado, desempregados, etc. Com a fala do presidente do Banco Central Europeu, Dr. Mario Draggi, de que irá fazer tudo para preservar a zona do Euro, os investidores cairam de boca nas ações rejeitadas até quarta feira. Alegria, alegria. A crise acabou. As Bolsas agora vão subir e todos os comprados ficarão ricos, sem ter que suar para ir fazer compras em Miami. Tanto aqui como do outro lado do Atlântico Sul, as Bolsas deram saltos espetaculares. A BOVESPA subiu mais de 4%. Índices americanos também deram motivos para abrir garrafas de champanhe ou mesmo sidra. Na segunda deve ocorrer uma realização de lucros. Gráficos apontam para uma alta de curto prazo e manutenção da tendência de médio prazo. Cuidado para não comprarem, agora que os engraxates estão entrando nas Bolsas. (gráficos amarelos são dos preços semansis - médio prazo)Cliquem nas imagens para ampliar.

PROCURA-SE COMPRADORES PARA AS AÇÕES DA PETROBRÁS

Depois de inundar as Bolsas com ações da Petro e da Vale bem que o governo da Dona Dilma poderia fazer algo pelos acionistas minoritários. Estes amargam prejuízos, enquanto do Planalto só vem fala ruim que derruba os preços da ação nas Bolsas. Depois não sabem porque o mercado de capitais não cresec por aqui. No curto prazo Petro poderá subir mas não muito. Tem fortes resistências. No médio prazo vai entrar em área de alto risco. Quando eu sinalizar a venda não hesitem. Chumbo nos touros (que viraram bezerros).

VALE MORTINHA

As notícias sobre a vale foram as piores possíveis no decorrer da semana que passou. Por isso o mercado penalizou a ação aqui e lá fora. Alta no curto prazo e baixa no médio prazo. Vai ser bom para vendas cobertas.

PETRÓLEO MAIS CAUTELOSO

CURTO PRAZO - Subiu na sexta feira com volume em queda. Pode sinalizar alta se subir na segunda feira. Se não subir vai formar uma Cunha de Baixa. Lembrar que o Petróleo costuma sinalizar antes os movimentos dos mercados. MÉDIO PRAZO - Em alta, por enquanto. (gráfico em amarelo).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

LIVRO SOBRE FIBONACCI

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MARIO DRAGOU A CRISE?

Com alta de 4,72%, Ibovespa tem melhor pregão desde 9 de agosto de 2011 Declaração de novas medidas de estímulo econômicos pelo presidente do BCE animou mercados; PIB dos EUA contribuiu para otimismo SÃO PAULO - Na esteira da declaração de novas medidas de estímulos pelo presidente do BCE (Banco Central Europeu), Mário Draghi, o Ibovespa registrou nesta sexta-feira (27) a sessão com maior ganhos desde 9 de agosto de 2011, subindo 4,72%, aos 56.553 pontos. O giro financeiro também impressionou, ao totalizar R$ 9,09 bilhões. As declarações de Draghi confirmaram os rumores do mercado pela adoção de novas medidas de estímulo para a Zona do Euro. Segundo notícia publicada pela Bloomberg, dentre as medidas que o presidente do BCE pretende realizar estão novas compras de bônus, redução da taxa de juro básica e novas rodadas de LTRO (Operação de Refinanciamento de Longo Prazo). Vale ressaltar que o benchmark da bolsa brasileira chegou a subir 5,63% após o anúncio dessas medidas. Vale destacar que a sessão desta sexta-feira já abriu no azul, repercutindo a publicação do jornal francês Le Monde, ao reportar que o BCE (Banco Central Europeu) e os fundos de resgate preparavam uma ação conjunta para comprar títulos públicos no mercado primário e secundário. Além disso, contribuiu para o entusiasmo do mercado a declaração da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, François Hollande, de que farão tudo para defender a Zona do Euro. A agenda econômicos dos Estados Unidos também animou o mercado, com a primeira leitura do PIB do segundo trimestre mostrando avanço de 1,5%, contra expectativas que giravam em torno de 1,2%. Com isso, o desempenho da economia nos três primeiros meses do ano foi revisado para cima, de 1,9% para 2,0%. Ademais, a confiança dos consumidores por lá veio ligeiramente acima do esperado para julho. Ações nas alturas Boa parte das ações que fazem parte do Ibovespa fecharam no campo positivo. O grande destaque ficou para as ações da OGX (OGXP3), que lideraram os ganhos pelo índice registrando valorização de 12,75%, aos R$ 5,75. Deram sequência aos ganhos as ações preferenciais da Usiminas (USIM5, R$ 6,63, +11,06%), assim como as ordinárias da companhia (USIM3, R$ 7,56, 10,36%) e da Gafisa (GFSA3, R$ 2,57, +10,30%). Agenda doméstica Por aqui, a agenda não foi movimentada, influenciando pouco para o desempenho do índice na sessão. Entre os dados divulgados, o destaque da agenda foi a confiança da indústria, que mostrou recuo em julho. Bolsas Internacionais Com os sinais positivos vindos da Europa e dos EUA, as bolsas norte-americanos também fecharam em alta. O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em alta de 2,24% e atingiu 2.958 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 1,91% a 1.386 pontos, da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, subiu 1,46% a 13.076 pontos. Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou alta de 2,28% e atingiu 3.280 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt valorizou-se 1,62% chegando a 6.689 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 0,97% a 5.627 pontos. Dólar O dólar comercial fechou em alta de 0,05%, terminando a R$ 2,0233 na venda, apesar do maior otimismo no cenário internacional. Renda Fixa As taxas dos principais contratos de juros futuros fecharam em alta. O contrato de juros de maior liquidez nesta sexta-feira, com vencimento em janeiro de 2014, registrou uma taxa de 7,84%, com alta de 0,09 ponto percentual em relação ao fechamento de quinta-feira. No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,05%, a 129,25% do valor de face. Já o indicador de risco-País teve queda de 11,82%, passando de 212 pontos na sessão anterior para 179 pontos. Agenda da próxima sessão Na agenda de indicadores econômicos de segunda-feira (30), a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgará a terceira prévia de julho para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado). Como ocorre tradicionalmente, o Banco Central divulga o Relatório Focus, que compila a opinião de instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos. Já nos Estados Unidos, não serão divulgados indicadores relevantes.

O BRASIL PODE FICAR PARA TRÁS

Análise "O Brasil pode ficar para trás", afirma Michael Porter Para o maior especialista mundial em competitividade, o Brasil e suas empresas só serão realmente fortes quando o governo deixar de representar um papel desastroso para a economia Cristiane Mano Economista Michael Porter "O papel do governo é, francamente, um desastre", diz Porter (Divulgação/World Economic Forum) logo da Exame.com Nunca houve um momento tão favorável para economias emergentes na história como o atual. O crescimento, no entanto, pode mascarar fragilidades capazes de minar a prosperidade desses países nos próximos anos. O alerta é do americano Michael Porter, maior especialista em estratégia e competitividade do mundo. Professor da Harvard Business School e diretor do ranking de competitividade das nações do Fórum Econômico Mundial, ele condena duramente o papel do governo brasileiro na criação de um ambiente de negócios eficiente. Diante da crise persistente que abate países ricos, pode-se dizer que a definição de competitividade mudou no mundo atual? Competitividade é um conceito atemporal e apoia-se em duas condições básicas no caso dos países. Em primeiro lugar, as empresas locais têm de conseguir competir em mercados globais. Ao mesmo tempo, o padrão de vida de seus habitantes tem de melhorar. Sem nenhuma dessas duas condições, o país não é competitivo. E somente o ganho de produtividade permite conciliá-las. Por que os países ricos perderam competitividade? Os mercados emergentes cresceram rapidamente e os países ricos não seguiram o mesmo ritmo de progresso. A globalização começou na década de 70 e os países ricos se deram bem no começo porque as nações emergentes eram ineficientes. Ao mesmo tempo em que as nações emergentes melhoraram, os países mais ricos passaram a enfrentar o envelhecimento da população – e o consequente aperto no orçamento, sobretudo nas áreas de saúde e previdência. A combinação dos dois fatores é um fenômeno relativamente novo no cenário mundial. Em sua opinião, os países emergentes estão aproveitando a oportunidade? Economias emergentes, como o Brasil e alguns países da Ásia, beneficiaram-se de fatores como a explosão dos recursos naturais. Isso faz parecer que um país é próspero. A verdade é que a prosperidade que se vê muitas vezes não decorre do ganho de produtividade. Os países emergentes têm agora uma grande oportunidade. É mais fácil melhorar quando você é fraco, copiando os líderes. O envelhecimento da população ainda não é um problema crítico. Mas a prosperidade não será automática e linear nos próximos anos. Não sei se a era de ouro vai durar mais três ou dez anos. Desafios vão surgir. Já temos um ajuste de salários. A diferença de salários entre trabalhadores indianos ou chineses e americanos já diminuiu. O senhor vê uma estratégia por trás do crescimento em países emergentes? Alguns países melhoraram fundamentos básicos, como educação, saúde e infraestrutura. Abriram seus mercados para investidores estrangeiros e criaram regras mais estáveis. A China, por exemplo, segue uma estratégia clara, mas que não coincide com o interesse de seus cidadãos. Abusa de baixos salários e da intervenção excessiva do governo. Algumas dessas políticas funcionam no curto prazo, mas vão custar caro com o tempo. Esse cenário não vai permitir que a economia chinesa se torne vibrante no futuro. De que maneira essa postura pode ser um problema no futuro? Salários baixos são uma fonte temporária de competitividade. Salários baixos não constroem países competitivos. Esses países não deveriam se preocupar se os salários estão se tornando mais altos – eles deveriam deixá-los subir porque isso vai criar prosperidade. A China distorceu elementos da competitividade e criou um jogo de ganha-perde com o resto do mundo. Mas não será capaz de crescer no futuro com esse modelo. Sem proteção de propriedade intelectual, por exemplo, não existe inovação, e isso vai ser um problema. Quais são os outros fatores que podem atrapalhar o crescimento de países emergentes? Em países como o Brasil, o papel do governo é, francamente, um desastre. O governo é muito burocrático. Os impostos são complexos e pesados. O Brasil tem muitos recursos, gente inovadora. Mas o peso do setor público atrasa o crescimento do país. O governo conquistou estabilidade macroeconômica, mas em termos microeconômicos não avançou muita coisa. O Brasil terá de se transformar nos próximos 20 anos – ou então ficará para trás. Não é um problema para os próximos dois ou três anos. Mas será um problema daqui a dez ou quinze anos. Qual é o melhor exemplo de país que tenha superado o excesso de burocracia? É difícil achar uma referência comparável ao Brasil pelas suas dimensões. A Indonésia livrou-se de problemas ao simplificar o governo. A Colômbia também fez rápido progresso no ambiente de negócios quando o governo passou a atrapalhar menos. Nos últimos anos, a indústria perdeu peso no PIB brasileiro. É possível um país ter produtividade sem uma indústria forte? Negócios bem-sucedidos são a base de uma economia próspera. A indústria cria empregos, paga impostos e faz a economia crescer. Governos não podem criar riqueza. Negócios criam riqueza. E a maneira correta de garantir que isso aconteça não é com monopólio ou distorções. Alguns países, inclusive o Brasil, têm recorrido a barreiras protecionistas para frear a concorrência estrangeira. O que o senhor acha dessa estratégia? É algo tentador, mas quase nunca funciona. Uma vez que você começa a fazer isso é difícil parar – e, protegidos, os negócios locais não melhoram. Um dos casos raros em que o protecionismo resultou em melhora é o da Coreia do Sul, onde as companhias locais promovem um ambiente competitivo o suficiente para gerar produtividade. No Japão, há evidência de maior sucesso em áreas não protegidas. E o desempenho de setores protegidos foi um fiasco. A competição global pode se tornar um jogo em que todos ganham? A competitividade não é necessariamente um jogo de soma zero, em que um país ganha se o outro perde. A convivência sem barreiras pode ser produtiva para todos. Hoje, todo país precisa ter multinacionais – tanto empresas de fora em seu território quanto empresas locais com presença internacional. Se você entende que produtividade é algo que define a competitividade, então você vai querer multinacionais de classe mundial em seu território. Essa é uma razão pela qual o protecionismo é uma ideia morta atualmente. Ainda estamos distantes de uma recuperação da crise? Vivemos a mais lenta recuperação de uma crise na história americana. Num levantamento que fizemos na universidade, descobrimos que o declínio da competitividade americana começou no fim dos anos 90. Ainda temos uma massa de empreendedores fenomenal e centros tecnológicos de ponta. É preciso, no entanto, recuperar fundamentos como infraestrutura e educação básica. Há um grande caminho para as empresas americanas no que se refere também ao ganho de produtividade. Uma crise raramente decorre de forças impossíveis de conter. Quase sempre resulta de um conjunto de decisões. É uma questão de fazer as escolhas certas.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

PRESIDENTE DO BCE COMPROU ANTES

É sério. Ou vocês acham que antes de soltar notícias bombásticas, mas de efeito real impraticáveis, o seu Mário não apostou uns trocados em ações das Bolsas européias. Fala sério, gente. Por causa disso o S$P500 subiu 1,65% e a BOVESPA 2,65%. Se amanhã as Bolsas voltarem a subir, poderemos ver desmanchados os sinais de baixa que estavam se formando nos gráficos semanais. Amnanhã é sexta feira. Be cool.

VALE E PETRO DÃO TRÉGUA

Como subiu tudo hoje, até pipa sem rabo, as queridinhas não podiam ficar de fora. Em NY Vale subiu 1,78% e Petro 2,38%. Ambas possuem fortes resistências, que nas cincunstâncias atuais das duas, poderá impedir um boa alta. Se subirem amanhã darão compra no curto prazo.

PETRÓLEO EM ALTA

Hoje foi dia de alta em todos os mercados e o Petróleo não ia escapar disto. Se subir amanhã poderá dar ponto de compra e deixar a baixa para outros dias.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

BOLSAS MUNDIAIS NÃO DÃO BOLA PARA AS DESGRAÇAS

Fui ler as notícias sobre a economia no INFOMONEY e choro veio igual ao Carlinhos. Eu parecia até carpideira. Cassandra é feliz perto de mim. Só tem notícia braba. Fiquei com pena dos europeus olhando com inveja para os brasilianos. Estamos tirando onda em Londres. Já somos os campeões em gestão pública (que o mantega não leia este elogio). Em NY a maioria das Bolsas cedeu. Aqui a BOVESPA tentou subir no início mas levou cacetada dos vendedores. O IBOVESPA se segurou e não rompeu os 52.600 pontos. O rompimento está por um fio. Haja coronárias em bom estado.

VALE SEM COMBUTÍVEL DESGARROU DA PETRO

Hoje foi um dia de cão para os acionistas da Vale. A empresa veio com um lucro quase metade do lucro do mesmo período em 2011. Entrou em área de sobrevendida e pode respirar ainda esta semana, se os mercados não enfraquecerem. Já as ações da Petrobrás subiram quase 1% em NY, mas com um volume de vendedor de amendoim. A coisa tá feia para as queridinhas.

PETRÓLEO DEU UMA SEGURADA

Petróleo deu uma parada mas ainda tem espaço para novas quedas. Pode ser para respirar e ir mais fundo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

BOLSAS NÃO ABRIRAM OS PARAQUEDAS

IBOVESPA furou os 52.000 pontos fechando pr[oximo da mínima. Se cair amanhã vai concluir figura de baixa. Já nos States o clima foi de nervosismo também. O S&P500 não abriu o páraquedas e vem caindo, caindo. Onde irá parar? Para os novatos e os sem grandes conhecimentos de como investir na Bolsa, a hora é de estudar e se preparar para quando a alta vier. Olho vivo gente.

VALE E PETROBRÁS NA RIBANCEIRA

Gente o quê é isso. O gráfico da Vale mostra uma queda de 4.5% na Bolsa de NY. Volume transacionado altíssimo. Estocástico na bacia das almas. Pode ter respiro amanhã. Sei não, do jeito que a coisa vai, as ações da Vale vão valer menos do que um pirulito do Kojak. Ia me esquecendo a Petro perdeu 1,1%. Gráfico amarelo. Segura peão!

LIMPARAM AS RUAS DE NY

O Petróleo negociado em NY deu uma respirada e fechou com 0,47% de alta. Ainda tem espaço para novas quedas. A conferir.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

INVESTIDORES BRAZUCAS ESGOTAM ESTOQUE DE LENÇOS

O pau que dá em Chico, também dá em Francisco. Queda lá fora, respinga aqui dentro. Dia difícil o de hoje para a nossa Bolsa. Além de se preocuparem com a vinda da NYSE para o Brasil, os corretores tiveram que dar nó em pingo d´água para segurarem as ordens de venda que choveram por aqui. Foi uma verdadeira cachoeira. O IBOV perdeu 2,14% mas chegou muito perto do suporte de 52.000 pontos. Só resta agora vender o que restou porque a queda pode ser maior. No curto prazo formou uma figura conhecida como Triângulo Descendente. Se romper vai furar a Linha de Pescoço da outra figura, esta sim, tenebrosa. Conselho: o primeiro prejuízo é o menor de todos.

QUERIDINHAS DERRAPAM NA MAIONESE

Hoje foi um dia de cão para os comprados em Petro e Vale. Esta cerdeu quase 4% em NY. A continuar assim Graça e o presidente da Vale vão ter que colocar cadeados nas janelas de suas sedes. Só resta torcer. Se bem que se torcida ajudasse o flamengo seria sempre campeão. Fora Patrícia. Amanhã pode ocorrer um respiro para mergulhar mais fundo. Bom para quem vendeu Opções, como eu sinalizei. Be cool.

URSOS DESFILAM EM WALL STREET

Como eu disse na sexta feira, hoje os mercado cederam em NY em todas as Bolsas de Valores. Os ianques estão amedrontados com a crise européia (sempre ela). Obama está perdendo pontos para Romney. Vai ser um Deus nos acuda se as figuras de baixa se confirmarem. Amanhã podemos ter um repique pois cedeu muito hoje. Haja coração.

VAZAMENTO DE PETRÓLEO EM NY

Conforme escrevi na sexta feira o Petróleo cedeu na NYMEX. Sinalizou queda com confirmaçção do indicador de tendência. Pode vir esta semana a $85,12 (regra dos 50% de retorno). Tem Suporte gráfico em $83,50.

domingo, 22 de julho de 2012

BOVESPA NÃO SE DEU CONTA DA BAIXA

Apesar da queda generaliada na sexta feira, não tivemos ainda sinal de baixa na BOVESPA. Como as Bolsas americanas vão ceder na semana, este movimento vai afetar a nossa Bolsa de Valores. Tem um bom suporte em 52.000 pontos. Se perdido, irá buscar o suporte da Linha do Pescoço que passa por 51.600. Rompido este, o negócio é vender tudo e ir para a paria. Ou para a Fazenda. Lá pelo menos tem a Roberta.

VALE AMEAÇA TENDÊNCIAS

Sinal amarelo no curto e no médio prazos. Cai na semana e pode sinalizar mudança de tendência na sexta feira, para o médio prazo. Be cool.

PETROBRÁS VAI CAIR NA SEMANA

Mantendo um comportamento tumultado, com queda nos volumes negociados, as ações da Petrobrás deverão ceder axompanhando a queda no Petróleo e nas Bolsas de Valores dos States. Bom para vender Opções. Verde diário; Amarelo semanal. Clique para ampliar as figuras.

BOLSAS AMERICANAS ACENDEM SINAL AMARELO

As Bolsas americanas cederam na sexta feira. Ursos saíram da caverna e atacaram os touros e seus vaqueiros. As Bolsas devem cair na segunda e dar sinal de baixa para toda a semana. Isto acontecendo, na sexta feira teremos sinal de baixa para médio prazo. Haja coração. Verde diário; Amarelo semanal. Clique para ampliar as figuras.

PETRÓLEO DEVE RECUAR NA SEMANA

Os preços do Petróleo WTIC, negociados na NYMEX deverão recuar nesta semana. No médio prazo a tendência de alta permanece. Verde diário; Amarelo semanal. Clique para ampliar as figuras.