quinta-feira, 28 de junho de 2012

AINDA A OGX

Recuperando forças perto do final, o Ibovespa fechou em queda de 0,86%, terminando esta quinta-feira (28) aos 52.652 pontos. O benchmark acompanhou a forte desvalorização das ações da OGX Petróleo (OGXP3), que perderam praticamente 20% do valor de mercado nesta sessão, refletindo o alto ceticismo dos investidores em relação a companhia. Com 5,07% de representação, esse é o terceiro papel com maior peso no índice. O giro financeiro foi de R$ 5,73 bilhões. O mercado acompanhou a forte queda dos principais índices europeus (DAX 30, -1,27%; FTSE 100, -0,56%) e norte-americanos (Dow Jones, -0,20%; S&P 500, -0,21%). No intraday, o índice chegou a encontrar os 52.271 pontos, seu menor patamar nos últimos nove meses. O mercado internacional mostra indefinição no aguardo pelo resultado da reunião da cúpula da União Europeia, iniciada nesta quinta-feira e devolveu os ganhos da véspera. Além disso, a agência de classificação Moody's rebaixou a nota de oito banco brasileiros de um a três níveis. Entre eles, foram rebaixados os quatro grandes bancos de capital aberto: Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11). Revisão de PIB, Selic e Inflação Por aqui, o Banco Central revisou para baixo sua projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto), passando de 3,5% para 2,5%, mesmo caminho dado para a taxa básica de juro, a Selic, para 8,00% a.a. no último trimestre deste ano. Na outra ponta, a inflação projetada para este ano ficou em 4,7%, acima do centro da meta, que é de 4,5%. Ainda por aqui, a sessão contou com o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) para de junho, divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), que marcou inflação de 0,66%, forte avanço frente à deflação de 0,18% de junho de 2011. A Serasa mostrou que o PIB brasileiro cresceu 0,2% em abril. Noticiário externo Já nos EUA, dados do mercado de trabalho mostraram que os pedidos de auxílio-desemprego vieram levemente piores do que as expectativas dos analistas. Já a terceira prévia do PIB (Produto Interno Bruto) da maior economia do mundo, apontou avanço de 1,9% no primeiro trimestre de 2012, em linha com as projeções dos analistas. Na Alemanha, o mercado de trabalho perdeu força em junho, mostrando que os graves efeitos da crise começam a afetar também a principal economia da Europa. Números no Reino Unido mostraram que o país entrou em recessão pela 2ª vez em quatro anos. Por sua vez, o FMI (Fundo Monetário Internacional) deve começar a negociar mudanças na forma de empréstimo para Grécia. Publicado por INFOMEY.COM