quinta-feira, 21 de junho de 2012

BOLSAS CEDEM ESPAÇO AOS URSOS

Acelerando a queda durante a sessão, o Ibovespa fechou com perdas de 2,91% nesta quinta-feira (21), terminando aos 55.505 pontos - pior queda do índice desde 17 de maio, quando havia recuado de 3,31%. O mercado reagiu mal aos dados que apontaram retração industrial na China, Europa e desacelaração da indústria nos Estados Unidos, pressionando o principal benchmark brasileiro, além de seus pares norte-americanos e europeus. O giro financeiro foi de R$ 7,13 bilhões. O cenário europeu também foi decisivo para que o mercado apresentasse forte queda. O novo governo grego deve pedir aos credores internacionais uma prorrogação de dois anos para o cumprimento das metas fiscais exigidas para os empréstimos de emergência. Já o governo da Espanha deve formalizar resgate aos bancos durante reunião do Eurogrupo. Podem ser necessários € 62 bilhões para cobrir rombo, mostrou as auditorias contratadas pelo governo. Destaque de ações Os papéis da Brasil Foods (BRFS3) lideraram as perdas desta sessão, com queda de 5,87%, terminando a sessão cotados a R$ 31,25. Já a OGX Petróleo (OGXP3) viu suas ações recuaram de 5,64%, terminando a R$ 9,20. Indicadores ruins A agenda de indicadores doméstico dessa quinta-feira contou com o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) marcou inflação de 0,18% em junho, número muito abaixo do que era previsto pelo mercado. Nos EUA, o mercado avaliou os Leading Indicatores, que avançaram mais que o esperado em maio. O Initial Claims mostrou 387 mil novas solicitações de seguro desemprego, contra expectativa de 380 mil. Já atividade industrial na região norte-americana da Filadélfia apontou 16,6 pontos negativos em junho, bastante abaixo das projeções. Por fim, o Existing Home Sales mostrou que as vendas anualizadas registradas no período atingiram 4,55 milhões de casas, levemente abaixo das projeções. Bolsas Internacionais Nos EUA, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em baixa de 2,44% e atingiu 2.859 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 desvalorizou-se 2,23% a 1.326 pontos, da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, caiu 1,96% a 12.574 pontos. Na Europa, o índice FTSE 100, da bolsa de Londres, registrou baixa de 0,99% e atingiu 5.566 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30, da bolsa de Frankfurt, desvalorizou-se 0,77% chegando a 6.343 pontos e o CAC 40, da bolsa de Paris, caiu 0,39% a 3.114 pontos. Dólar O dólar comercial inverteu o movimento da abertura, fechando a sessão desta quinta-feira (21) em forte valorização de 1,07%, aos R$ 2,0548. O cenário externo influenciou bastante na cotação da moeda, em meio ao ambiente de maior aversão ao risco. Renda Fixa As taxas dos principais contratos de juros futuros fecharam praticamente estáveis. O contrato de juros de maior liquidez nesta quinta-feira, com vencimento em janeiro de 2014, registrou uma taxa de 8,03%, 0,05 ponto percentual abaixo do fechamento de quarta-feira. No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em queda de 0,40%, a 129,69% do valor de face. Já o indicador de risco-País avançou 5 pontos-base nesta sessão, aos 212 pontos. Publicado por INFOMONEY.

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